“Um garoto segurava em suas mãos duas maçãs. Seu Pai se aproximou e lhe pediu com um belo sorriso: ” querido, voce poderia dar uma de suas maçãs para o Papai?” O menino levanta os olhos para seu Pai durante alguns segundos, e morde subitamente uma das maçãs e logo em seguida a outra. O Pai sente seu rosto se esfriar e perde o sorriso. Ele tenta não mostrar sua decepção quando seu filho lhe dá uma de suas maçãs mordidas. O pequeno olha seu Pai com um sorriso de anjo e diz: ” É essa a mais doce Papai.”
Pouco importa quem você é, que você tenha experiência, seja competente ou sábio. Retarde sempre o seu julgamento sobre as pessoas. Dê aos outros o privilégio de poder se explicar. Mesmo se a ação parece errada, o motivo pode ser bom!!!”
Neste blog tem coisas que eu não escrevi, mas poderá um dia talvez, quem sabe, ter algo escrito por mim.
domingo, 28 de fevereiro de 2016
Oportunidade
"Nos tempos de Herodes, rei da Judeia, havia um escriba de nome Nicolau. E era Nicolau justo e irrepreensível na obediência aos preceitos do Senhor seu Deus.
Sucedeu ser Nicolau possuidor de modesta quantia de bens, o que lhe proporcionava um viver simples, porém confortável.
Mas eis, que não havia felicidade no coração de Nicolau. Não eram de agradecimento as suas preces ao Senhor, mas de súplicas e lamentos. Abnegado e servidor, porém nunca reconhecido por suas contribuições, dedicava Nicolau todo o seu tempo a implorar que o senhor dele fizesse instrumento de alguma obra notável, pois não queria terminar seus dias na vala comum dos anônimos e esquecidos.
Assim, todas as noites, posto o sol, permanecia Nicolau em sua janela, jejuando e flagelando-se até o limite do suportável, fazendo orações sem fim e interrogando o infinito. Mas ia se escoando o tempo, e nenhum sinal da vontade do Senhor se manifestava.
Uma manhã, veio acordá-lo Sara, sua mulher. Surpreendido pelo cansaço, Nicolau havia adormecido à janela. Era já a hora undécima de um dia já claro.
"Viste, Nicolau, a estrela que toda a noite clareou os céus ?" indagou Sara. E respondeu-lhe Nicolau: "Não, eu não a vi. Fui interrompido em minhas preces por um viajante que passava e logo adormeci.". Novamente perguntou-lhe Sara: "Quem seria tal viajante ? Por acaso eu o conheço ?".
"Não", replicou fatigado Nicolau, "era apenas um carpinteiro de Nazaré da Galileia e a sua mulher grávida. Vieram para o recenseamento. Atirei-lhe alguns dinheiros e ordenei que seguissem viajem. Creio que falou algo sobre pernoitar no estábulo, mas não lhe dei atenção".
E Nicolau agradeceu ao Senhor por tê-lo poupado da inconveniência de que aquela mulher desconhecida viesse a dar a luz justamente em sua casa. E voltou a suplicar aos céus pelo milagre que o faria um homem famoso por todo o sempre...
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